Cheguei uma hora antes do concerto. Queria ter a certeza que o via. Tive hipótese de escolha de lugares. Escolhemos os camarotes . Foi o 41. Ainda fiquei na dúvida de ir para a frente. Queria fotografa-lo. Sim, mas também o queria ver e ouvir. E passar um concerto a conciliar duas vontades, não dava. Optei pela melhor opção. Senti o concerto. Entrou descalço. Gosta de sentir o piano. De uma entrada quase inexplicável, depressa a sua voz se fez ouvir e todos em delírio quase de uma forma arrepiante ficaram mudos. Parou tudo. O coliseu parou, lisboa parou. Eu parei. Uauuuuuu... brutalíssimo. Valeu. Valeu vezes sem conta. No fim, saiu como entrou, descalço. E eu pensei, só mais uma hora de concerto please.
domingo, 29 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
"Cavalos é no Ribatejo"
É por altura de S. Martinho, no Ribatejo, que se vê o amontoado de cavalos. Vêm eles de toda a parte. Desfilam. Tem personalidade própria. Paramos para ver a sua imponência. Seus donos tem vaidade nos seus parceiros de caminhada. É por estas bandas, na Golegã, que muitas noites foram passadas entre abafados e castanhas. E o caminho para casa, esse certamente não foi feito a cavalo...
domingo, 8 de novembro de 2015
" Só tu e a tua guitarra é que sabem "
De uma descida rápida por uma escadas, encontro-me contigo. Paro. Olho-te. Não me olhas. Quase me ignoras, mas eu sei que não, chego-me e num sorriso quase tremido olhas-me e eu escuto o som da tua guitarra. Mais um olhar pelo canto do olho pergunto se te posso retratar. Acenas com a cabeça que sim. Eu rápida registo. Mas os teus olhos logo me fugiram. Não sei o que sentes, mas imagino pelo teu tímido olhar. Fazemos juízos de sentimentos e de vidas que por nós se cruzam. De facto quando vamos na rua por vezes damos por nós a imaginar a vida de outros. Dei-te um sorriso e desci as escadas com o som da tua música.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
" Quem tem sonhos tem caminhos "
" Sonhar é o primeiro passo para o sucesso ". Alguém escreveu, na parede em ruínas de uma velha casa que em tempos estava ocupada. Quem por lá passa não fica indiferente nem às ruínas que demonstram o descuido ou mesmo a incapacidade de erguer o que em outros tempos foi um "porto de abrigo". Sim sonhar faz falta, sim sonhar dá-nos alma, sim sonhar abre-nos caminhos , mas temos de os trilhar, avançar e não deixar que as ruínas se apoderem pois a capacidade de se levantar essa pode custar mais do que um simples passo.
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